A Pastoral Litúrgica é responsável para colocar a assembléia em sintonia com Deus celebrando o mistério da vida, morte e ressurreição de Jesus. Deve fazer o povo perceber nos gestos, nas palavras, nos símbolos o mistério divino escondido.

Para participar da Pastoral Litúrgica, prioridade número 01 da paróquia, necessário se faz conhecer o Diretório da Liturgia e seguir suas orientações, visando proporcionar aos fiéis momentos de animação e reflexão, a fim de que a comunidade faça a experiência de Deus por meio da celebração. O Concílio Vaticano II fez importantes modificações na liturgia, porém, devido há vários fatores elas demoraram muito para chegar às equipes paroquiais, até porque, nessa época nem existiam como tal.

No passado cada paróquia procurava se adaptar às novas orientações, conforme determinações do pároco; na comunidade São Cristóvão também foi assim. Há mais de 30 anos, no tempo em que se era capela da Catedral Cristo Rei e se recebia orientações do pároco Pe. Raulino, a animação das missas estava sob a coordenação das irmãs do INCOMAR, principalmente nas grandes celebrações do Ano Litúrgico. Na época do pároco Pe. Odilo as missas eram organizadas pelas Zeladoras de Capelinhas, com um cronograma, distribuindo as celebrações. Havia grande participação dos jovens na animação. Também os adolescentes formaram um pequeno coral, bem como os adultos que aproveitaram pessoas de outras paróquias. Foi deste envolvimento que surgiu a necessidade de se formar uma equipe de liturgia na comunidade. O grande incentivador para a formação da equipe de liturgia foi Pe. Franco, sucessor do Pe. Odilo. Ele começou a organizá-la nos Grupos de Reflexão (famílias) e passou a exigir da coordenação a escolha dos cantos conforme o Tempo Litúrgico.

Outro padre zeloso com as celebrações foi o Pe. Daniel que as incrementou com a participação de algumas pastorais e movimentos para colaborar em determinados horários. As equipes de celebração tinham a liberdade de criar, inovar, porém, devido a falta de informações litúrgicas corretas faziam muito teatro, encenação, etc., descaracterizando o Rito em si.
Deve-se a irmã Lúcia da Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família a formação da equipe de animação dos cantos, cujas ações deram vida nova a esse importante pastoral dentro da liturgia. Em nível diocesano emergiram os Encontros e Cursos de Formação Litúrgica/Cantos, no intuito de se multiplicar o grupo de pessoas responsáveis para fazer da liturgia um verdadeiro ato de fé.

O atual pároco Pe. Ademir, ao assumir a paróquia, deu novo vigor às celebrações e fez com que tivessem um caráter mais espiritual em torno do dízimo, pastoral vocacional, pastoral do auxílio fraterno e pastoral familiar. Procurou descentralizar a coordenação, colocando mais pessoas nas equipes, e, gradativamente, formaram-se as Equipes: de Liturgia e de Celebração.

Pe. Ademir, atento às necessidades da paróquia, promoveu cursos de Formação Litúrgica com o Pe. Sergio e Pe. Inácio, dentro da Escola Paroquial de Formação, objetivando a formação dos liturgistas.
A Equipe Litúrgica/Canto já fez vários encontros de formação em nível paroquial. Neste ano (2007) visitou as capelas, a pedido das mesmas, no intuito de orientar, durante uma tarde, sobre o proceder da equipe durante a liturgia. Na ocasião também se falou a respeito do sagrado e se verificou as condições do ambiente sagrado e se  sugeriu as devidas modificações a serem feitas.
Atualmente se percebe a caminhada da Equipe Litúrgica/Canto que tem encontros mensais para avaliação e melhoria das ações. Cada equipe procura dar o melhor para fazer da celebração eucarística um momento de encontro e experiência com Jesus.