Os pioneiros da Vila Industrial e comunidades circunvizinhas, protagonistas principais dos fatos desencadeados no processo de construção da Igreja Viva, trouxeram no sangue o espírito comunitário e a fé que lhes permitiram superar as dificuldades com resignação, esforço, sabedoria, e os desafios com ânimo e coragem.

Inicialmente, para participar das celebrações dominicais, o povo se dirigia à Paróquia Cristo Rei, atual Catedral. Posteriormente, com apoio de Willy Barth, do padre Antônio Patuy e da Indústria de Beneficiamento de Madeira de João Bombardelli, a comunidade se mobilizou para ter sua capela.

O templo edificado para reunir a comunidade aos domingos contou com os trabalhos gratuitos e generosos de Liduíno José Biavatti, Fernando Piccinin, José Jacobi, Orestes Mioranza, Pedro Belotto, João Schumacharski, Domingos Matiello, Mário Piazza, Caetano Bolson, Adolfo Budny, Fridolino Assmann, João Bonetti, Nelson Mioranza, Uria Piardi, Paulo Jacob, Luiz Carletto, Olívio Finatto, Celestino Finato, Darcílio Piazetta, Armando Hubner, José D’Negri, Biazio Nezello, Elias Cordeiro, Alcebíades Cavali, Germano Welter, Alcides Grossi entre outros. A modesta capela erguida tinha chão rústico e bancos feitos com tábuas de madeira aplainada.

A inauguração se deu no dia 30 de julho de 1967 e foi consagrada a São Cristóvão. Neste dia houve missa solene celebrada pelo padre Raulino Cavaglieri, seguida de procissão, benção dos carros e festa popular (SOUZA, 2006).